A LIXEIRA DAS NOSSAS CULPAS PODE SER LIMPA PARA UMA VIDA MAIS LEVE E FELIZ

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A cena pode ser simples: você promete a si mesmo que na próxima segunda-feira entrará firme em um regime, reduzindo drasticamente os doces, as massas, etc.

A segunda-feira chega e você não aguenta ver aquele pudim sem dar uma beliscada. E já que beliscou o pudim, ataca um prato de espaguete no jantar.

O regime mal começou e você já o transgrediu, não cumpriu o que prometeu.

Durante aquela semana você parece carregar o mundo nas costas. Um peso horrível. O peso da culpa. A culpa pesa uma enormidade e, dependendo do caso, da situação, fica insuportável viver.

Perdemos a alegria de viver quando carregamos muitas culpas pela vida. Ficamos com a autoestima baixa e a vida torna-se cinza, sem entusiasmo.

A origem da culpa é a seguinte: temos uma imagem a nosso respeito. A imagem, por exemplo, de uma boa mãe. E uma boa mãe, como se sabe, é compreensiva com os filhos, amorosa, gentil.

Mas, num certo dia você explode, não aguanta e dá uns tapas na bunda do filho. Como você internamente acha que uma boa mãe não bate no filho vem à culpa.

O exemplo também pode ser o do regime ou de qualquer outro assunto.

A imagem que temos é que podemos assumir um compromisso conosco e cumpri-lo, por que é assim que são as pessoas boas e corretas.

Quando, porém, não conseguimos manter aquele compromisso, quebramos a imagem que temos a nosso próprio respeito – e lá vem à culpa a nos esmagar com a autocondenação.

Nós nos transformamos em juízes de nós mesmo e nos punimos. Somos os nossos próprios carrascos.

Vamos acumulando muitas culpas, como se tivéssemos carregando um enorme peso, um tambor de lixo nas costas.

É isso, a culpa: um monte de lixo. Um lixo muito chato de olhar e mexer, mas, se não nos limpamos, passamos a vida criando confusões, compulsões, acontecimentos negativos, conflitos em muitas áreas da vida, mau-humor com muitas tensões e consequentemente, o desgastante estresse. E o sabor da vida torna-se amargo.

E o que fazer para dissolver para este nocivo veneno que é a culpa?

Substitua o ato de culpar pelo ato de se responsabilizar.

Esse artigo foi publicado no dia 14 de maio de 2017 na FOLHA DE VALINHOS.

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Por Égle Filiaci, Psicóloga, CRP 06/13232-9
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