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Em alguma etapa de nossa vida temos a necessidade de responder aquela pergunta que nos faziam enquanto criança: – “O que você quer ser quando crescer”?
Então, olhávamos para as pessoas e para o mundo ao nosso redor e esboçávamos um palpite sobre nossa futura escolha profissional.
Infelizmente, nem sempre tínhamos pessoas atentas e que demonstrassem interesse em saber o que íamos fazer na vida quando crescêssemos.
Brincávamos e olhávamos para o mundo, para descobrir que papel ou função ou atividade desempenharíamos, na maioria das vezes, perdidos no mar de possibilidades e impedimentos que ocasionalmente nos traz uma escolha profissional.
Durante a vida, passamos por vários períodos existenciais – adolescência, juventude, idade adulta e maturidade – que se apresentam com obrigações diferentes e com a finalidade de criarmos uma existência atrativa conforme a faixa etária em que estamos inseridos.
São diferentes necessidades e possibilidades de satisfação ao longo de nossa vida. E, para nos apropriarmos da realização profissional, aspiramos desempenhar satisfatoriamente alguma atividade dessas.
No entanto – e na maioria das vezes– continuamos na tal atividade, até o desfecho de uma aposentadoria, “obrigando-nos” a manter a escolha anteriormente feita no percurso de nossa existência, simplesmente por “pagar as contas ao final do mês”.
Nem sempre felizes e nem sempre satisfeitos. Apenas resignados em manter a escolha profissional por todo o sempre.
Bem ou mal, a escolha profissional que fizemos, subsidia o sustento dos “doces e amargos” da vida.
Nem sempre é fácil e nem sempre é simples, escolhermos uma atividade profissional que preencha ou satisfaça as características e talentos observáveis desde nossa infância e adolescência.
E que, preferencialmente, desemboque em uma atividade profissional que nos traga êxito e que abasteça satisfatoriamente as nossas finanças.
Por isso, é interessante observarmos como as crianças se entretêm. Isso diz muito sobre a sua futura envergadura profissional.
Pois a criança, quando escolhe seus brinquedos e brincadeiras, já demonstra, desde o início de sua vida, alguma tendência que condiz com a sua futura escolha profissional.
Eu tive uma cliente, que quando criança, gostava muito de estar no meio de revistas e jornais. Esta atividade a deixava entretida durante muito tempo, chegando, algumas vezes, segundo os relatos da própria mãe, até mesmo a comer pedacinhos de papel.
Posteriormente, por sentir-se perdida nas múltiplas opções de escolha de uma carreira profissional e na eminencia de prestar seu exame vestibular, me pediu ajuda para que a orientasse para uma escolha vocacional.
Foi quando percebi nela, uma forte inclinação para o jornalismo. Prestou vestibular, passou, e atualmente atua como uma excelente jornalista.
E também, há aquela criança que adora desmontar aparelhos eletrônicos que já estejam sem uso e que já possui curiosidade suficiente para investigar o que havia dentro.
Estas duas características – curiosidade e investigação – revelam duas aptidões úteis para diversas profissões.
Por exemplo: se a criança tiver inclinação para as Ciências Exatas, poderia, só para dar um exemplo de profissão, escolher eletrônica.
Mas, esta habilidade também poderia ser utilizada nas Ciências Médicas e Biológicas, podendo vir a se tornar um apto médico.
No entanto, se de outra forma o interesse estivesse direcionado para as Ciências Humanas, ela poderia muito bem utilizar sua curiosidade e sua capacidade investigativa para estudar a mente humana, possivelmente tornando-se um bom psicólogo.
É interessante, portanto, observarmos que os nossos talentos, interesses, aptidões, propensões, capacidades, inclinações, etc., revelam nossa “voz da ação“ – nossa vocação.
Para que a nossa vida progrida satisfatoriamente é imprescindível termos vocação para estarmos a maior parte do tempo do dia envolvidos(as) em uma atividade que nos dê sustento e manutenção.
Durante o trajeto da vida, em função da insatisfação ou mesmo de já termos cumprido uma etapa profissional e atingido a aposentadoria, por algumas vezes arriscamos alçar voos em direção a uma nova profissão.
Como é importante deter autoconhecimento profundo que nos permita reconhecer quais as aptidões, talentos e habilidades nos seriam úteis para desenvolvermos uma nova profissão!
Por isso, eu preparei umas perguntas que o ajudarão a “cavar” seu inconsciente procurando por respostas que facilitem uma melhor reflexão sobre que atividade profissional escolher.
Veja a seguir …
EXERCÍCIOS:
1- Escreva, sem julgamentos, todas as ideias que lhe passarem pela mente. Neste momento, “sonhe alto” e se projete mentalmente para frente, como se fosse uma pessoa com o poder de fazer muito sucesso profissional.
2- Escreva o que deseja obter profissionalmente em seu diário de bordo, completando os itens abaixo:
a. Eu quero manter ____________________________________,
b. Eu quero modificar __________________________________,
c. Eu quero melhorar __________________________________,
(na minha profissão).
3- Você está satisfeito com o que trabalha, com sua carreira/profissão? Ou você está trabalhando somente para pagar suas contas?
4- Qual é o maior objetivo que você quer ver alcançado através de sua atividade profissional?
5- Que tipo de profissional você aspira ser?
6- Até onde você quer chegar na sua carreira profissional?
7- Caso esteja insatisfeito com a maneira pela qual você vem desempenhando sua profissão atual, imagine qual seria o cenário ideal se pudesse desenvolver uma abordagem profissional melhor e diferente?
a. Como seria ela?
b. O que você precisaria fazer?
c. Onde você estaria?
d. Com quem trabalharia?
e. Que nível de responsabilidade teria?
f. Que tipos de habilidades e capacidades você desenvolveria?
g. Que tipo de metas você gostaria de alcançar?
h. Que posição hierárquica, você gostaria de estar ocupando nesta sua profissão?
Por Égle Filiaci, Psicóloga, CRP 06/13232-9
Autora do Programa “Faço Minha Estrela Brilhar”
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